sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Turma 301 - Presídios, Hospitais, Escolas

PRESÍDIOS, HOSPITAIS, ESCOLAS

Que o Brasil peca muito quando o assunto é investimento público todos já sabem. O que surpreende é a maneira como o povo brasileiro recebe e a forma como age quando certas notícias são divulgadas.
       Diariamente, ao abrir o jornal, uma onda de indignações surge e faz-nos pensar até que ponto aguentaremos tudo isso. Nos presídios, condições precárias aos presos e pouco (ou quase nenhum) acompanhamento. Em hospitais e postos de saúde falta desde um comprimido para dor de cabeça a médicos e leitos.
           Toda essa descrição consta no livro “A Dona das Chaves”, mas parece ter sido feita exatamente para cada pedacinho do Brasil que sofre desses males. Além de presídios superlotados, como por exemplo o PASC, há ainda aqueles que são administrados pelos próprios presos, uma vez que há um policial para cada cem detentos.
         Mesmo que, em raras vezes, a justiça seja feita, a população ainda se queixa de impunidade. Mas prender nem sempre é transformar um bandido em um bom cidadão, ainda mais no atual caos em que o sistema penitenciário se transformou.
           Os problemas começam nos atos falhos dos governantes que, além de se apropriarem de boa parte do dinheiro público, parecem não dar tanta importância às áreas fundamentais como saúde, educação e segurança. Além de uma melhora na distribuição do dinheiro, é preciso o uso correto do mesmo, para que presos sejam, de fato, punidos; doentes realmente curados, de preferência em tempo recorde; e que os jovens sejam realmente educados para que possam candidatar-se e elegerem pessoas realmente capacitadas para fazerem parte do Congresso.

Texto escrito a partir da leitura do artigo de Adriana da Silva Ribeiro, da Zero Hora.
Patrícia Argenta, Turma 301

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