Pela liberdade e pela honra
O ano de 2011 provavelmente será marcado como o ano da rebeldia, já que algumas ditaduras árabes foram derrubadas pelo seu povo, jovens britânicos protestaram desgrenhadamente e passeatas estudantis agitaram o Chile. Mas um rebelde não precisa ser sempre aquele visto com olhos perturbadores, aquele que vai contra tudo e quebra quaisquer paradigmas.
Rebeldia é procurar mudar uma realidade que não está correta e que muitos, sem espírito revolucionário, meneiam a cabeça em concordância, aceitando a situação em que se encontram. Rebeldia é não aceitar o “mais ou menos”, é lutar pelo mais apagando a existência do menos.
Está na hora de o povo aprender a se rebelar inteligentemente contra a barganha nacional e acionar seus tentáculos revolucionários em prol de seus benefícios sociais, abandonando a arcaica ideia de que a rebeldia é algo frustrante que só gera prejuízos. Está na hora do povo imitar Dom Quixote e afirmar: “Pela liberdade e pela honra se pode e deve se aventurar a vida”.
Produção de Heloísa Birk Scholles, da Turma 201, a partir do artigo: A virtude original do homem
Autor: Abrão Slavutzky Jornal: Zero Hora
Dia: 26/08/11
Valeu Helô, bom texto, continue melhorando sempre.
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