Durante os últimos vinte anos ocorreram muitas transformações no comportamento das empresas. Há tempos atrás, visava-se apenas ao lucro. Hoje, devido à responsabilidade social, com todos esses lucros, vieram também as responsabilidades. Essa idéia, incorporada aos negócios, é relativamente recente.
As empresas, que antigamente deviam apenas explicações a seus acionistas, hoje devem prestar contas a seus funcionários, à mídia, ao governo e à comunidade. Isso é um lado positivo, pois aumenta a participação de todos frente ao comportamento da empresa. Além disso, a responsabilidade social traz consigo a distribuição. É preciso haver avaliação dos produtos durante todo o seu processo de fabricação, incluindo as fontes – fazendo com que a ética esteja sempre presente.
Em tempos atuais, é impossível pensar em compromisso social sem pensar também em sustentabilidade. Atitudes responsáveis com o meio ambiente permitem que não haja escassez de matéria prima e garantem um futuro melhor, já que seremos eternamente dependentes do meio ambiente. Além disso, as empresas precisam ser transparentes, ou seja, prestar suas contas além dos livros contábeis: são obrigadas a divulgar os meios que usam para realizar seu trabalho, como afetam o meio ambiente, as precauções que tomam para que haja redução de acidentes de trabalho ou a compensação para os mesmos, caso ocorram.
O exemplo da empresa não é o único. Políticos precisam da transparência – já citada -, devem cumprir a responsabilidade que prometeram para a população e não devem se esquecer de exibir os resultados das promessas de suas campanhas eleitorais. Na verdade, todos nós fazemos parte e temos algum vinculo com a responsabilidade social, uma vez que todas as características dadas às empresas – citadas no exemplo do texto – são compromissos de todos os indivíduos da sociedade.
Para que o compromisso social seja, de fato, cumprido é preciso empenho e comprometimento das empresas, dos políticos e das pessoas em geral. Assim sendo, poderá haver mais – e melhores – transformações que se adaptem às relações entre instituições, mercados e sociedade.
Texto elaborado pela aluna Patrícia Argenta - Turma 301
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